vinicolas italiana

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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dor de Cabeça ...

Dor de Cabeça (Anidrido Sulfuroso)

Quantas pessoas já sofreram dores de cabeça mesmo depois do consumo moderado de vinho?

Provavelmente, muitos que estão lendo esta postagem já passaram por esta desagradável experiência...

O principal culpado por esta dor de cabeça tem nome e sobrenome: Anidrido Sulfuroso.

O Anidrido Sulfuroso é um produto usado como anti-séptico, anti-oxidante e conservante no vinho. Ele inibe a formação de microrganismos prejudiciais ao vinho e favorece a sua longevidade. Sua utilização é regulamentada por lei; na Itália, existe um limite de 160 mg/l para vinhos tintos e 210 mg/l para vinhos brancos e rose.

Não é simples determinar um índice aceitável, pois cada organismo reage a esta substância de forma distinta; entre os bons produtores há um consenso que o ideal é não ultrapassar 100 mg/l, mesmo a lei permitindo taxas mais elevadas.

A Organização Mundial de Saúde indica um índice mais conservador: eles consideram aceitável o consumo de, no máximo, 0,7 mg/l por quilo de peso corporal (isso significa que uma pessoa com 70 kg, não deve consumir mais de 49 mg/l de anidrido sulfuroso)!

Em 2003, acompanhei via publicações especializadas, o resultado dos testes da quantidade Anidrido Sulfuroso em 28 garrafas de vinho branco de diferentes produtores e diferentes países, realizado num renomado laboratório de análises químicas de Torino. O resultado foi interessante: todos estavam dentro da lei (menos de 210 mg/l), mas 60% das garrafas tinham mais de 100 mg/l. Alguns tinham taxas baixíssimas de 5 mg/l enquanto outros chegavam a 175 mg/l.

A Legislação Brasileira pede a identificação da presença de Anidrido Sulfuroso no contra rótulo dos vinhos, mas a informação da quantidade não é obrigatória.

Então, como se proteger?

Preste atenção, principalmente quando abrir uma garrafa de vinho branco, na presença de odores ocre e de enxofre, pois eles podem indicar excesso desta substância química.
Pesquise na Internet sobre os produtores; muitos expressam sua opinião sobre o assunto de forma bem clara.
Em caso de muita sensibilidade ao Anidrido Sulfuroso, opte por vinhos biológicos (no caso dos italianos, aqueles que tenham a garantia da AIAB - Associação Italiana por uma Agricultura Biológica).
Por fim, tome muito cuidado com vinhos de grande produção e muito baratos...

Curiosidade 
Legislação exige uma análise em laboratório autorizado no país de origem e outra antes da retirada dos vinhos da alfândega.
 Muitos se preocupavam com as taxas de Anidrido Sulfuroso, entre eles o Produttori del Barbaresco e o Teo Costa. Encontrei recentemente num blog italiano informações sobre os progressos dos irmãos Roberto e Marco Costa, proprietários da vinícola Teo Costa, neste sentido. Eles explicavam que conseguem vinhos sem Anidrido Sulfuroso trabalhando cuidadosamente em todos os estágios do processo de produção e respeitando a natureza. Eles partem de uvas saudáveis, muito bem selecionadas e lavadas, mantêm a higiene da cantina, controlam o tempo e a temperatura durante todo o processo de fermentação, utilizam leveduras que não produzam sulfurosos, trabalham sempre com tonéis de aço e evitam contato com o oxigênio. Quando questionados sobre o resultado, eles garantiam: um vinho saudável que não dá dor de cabeça!

Saiba Mais
Existem pesquisas para encontrar alternativas para o Anidrido Sulfuroso no vinho. Uma delas usa a Quitosana (derivado da Quitina) como substituto.
O Anidrido Sulfuroso também é utilizado como conservante de alimentos e outras bebidas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Romanée Conti

R$33.500,00
Safra: 1964
  • Romanée Conti

    Romanée Conti

    R$35.000,00
    Safra: 1965

  • Romanée Conti

    Romanée Conti

    R$51.000,00
    Safra: 1969
  • Romanée Conti, um dos vinhos mais caros do planeta

    Domaine de La Romanee Conti

    Domaine de La Romanee Conti
    Entre os “100 vinhos que devem ser provados antes de morrer”, selecionados pela revista britânica especialista do vinho Decanter, 3 dos 10 primeiros vinhos provêm do domínio da Romanée Conti. A Bourgogne é com certeza uma das regiões vitícolas as mais complexas do mundo, um verdadeiro “quebra-cabeça” de terroirs e de parcelas. Uma parcela de 1,8 héctares se destaca desse quebra-cabeça, a Romanée Conti do domínio da Romanée Conti. A Romanée Conti é um monopólio, isso significa que pertence et que é cultivada unicamente por um proprietário: o domínio da Romanée Conti. A menção “monopólio” aperece em cada etiqueta desse grand cru. Mas o domínio da Romanée Conti não se limita unicamente a esse vinho excepcional, o domínio produz outros grandes crus. Localizado na Côte de Nuits, o villarejo de Vosne-Romanée é com certeza um dos villarejos mais famosos de Bourgogne. Ele é famoso no mundo todo, particularmente graças aos seus 200 héctares, nos quais crescem os 6 grandes crus que o cercam: Richebourg, La Romanée, Romanée-Conti. Romanée Saint-Vivant, Grande-Rue e La Tâche, que é também um monopólio do domínio da Romanée Conti. O mais famosos desses crus é com certeza o famoso Romanée Conti, um dos vinhos mais caros do planeta.

    quarta-feira, 8 de junho de 2011

    mizael mazzo

    Il Gutturnio
    Vini dei Colli Piacentini DOC, le schede di Vinipiacentini.net

    grappoli di barbera
    Il Gutturnio è certamente il re dei vini piacentini, quello più diffuso sulle tavole piacentine, ma anche quello che più di tutti si sta facendo conoscere al di fuori dell'ambito locale. E' un vino rosso, di corpo, con tannini in evidenza, un vino dal carattere spiccato e deciso, espressione di una cultura e di un territorio.
    La sua è una storia lunga, di tradizione, si trovano cenni ad un vino rosso piacentino o a un vino rosso piacentino di pregio in molti documenti antichi risalenti addirittura all'epoca romana, ma si ha la prima traccia del nome nel 1941 quando il Ministero dell'Agricoltura ha steso il primo elcenco dei "vini tipici e di pregio" includendo un vino rosso profumato e fruttato, di corpo pieno, nobile: il Gutturnio, capostipite dei vini rossi piacentini. Nel 1967 il Gutturnio è stato tra i primi dieci vini italiani (e il primo vino piacentino) a ricevere la denominazione d'origine controllata (DOC).
    Il territorio di produzione abbraccia l'intera DOC dei Colli Piacentini, può quindi essere prodotto Gutturnio in Val d'Arda, in Val Nure, in Val Tidone e in parte della Val Trebbia. Ognuna di queste vallate ha caratteristiche diverse per terreno e clima, ma non sono queste le differenze principali che si trovano nel Gutturnio. Infatti da tradizione e da disciplinare di produzione (quello attualmente in vigore è del 1984) se ne possono trovare in commercio diverse tipologie: Gutturnio, Gutturnio superiore e Gutturnio riserva. Ma cosa significano in concreto questi nomi che vediamo sulle etichette delle bottiglie? Che vino dobbiamo aspettarci di trovare dentro alla bottiglia?

    Le uve del Gutturnio

    Il Gutturnio è ottenuto da un uvaggio di uve Barbera (dal 55% al 70%) e Croatina (localmente detta Bonarda) (dal 30 al 45%). Queste due uve hanno caratteristiche molto diverse e la loro unione in un unico vino da' vita a una combinazione vincente. La variabilità delle percentuali è ovviamente dovuta alla necessità di creare un vino equilibrato anche in presenza di vendemmie che cambiano di anno in anno, va da se che la modifica di queste percentuali porta anche alla differenziazione dei vini di ogni produttore.
    L'uva Barbera è, insieme all'uva SanGiovese, uno dei vitigni più coltivati d'Italia e la loro diffusione è tradizionalmente dovuta all'alta produttività e alla costanza produttiva di questi vitigni. E' un'uva sensibile alle piogge, il grappolo è compatto e facilmente soggetto ad ammuffire. E' privo di tannini e ha alta acidità. (Leggi la scheda ampelografica della Barbera)
    La Croatina (o Bonarda) al contrario è un vitigno difficile da coltivare, con anni alterni di carica e di scarica, ma è un ottima uva per tante altre ragioni: la buccia è spessa,ricca di tannini e di polifenoli, a maturazione tardiva, è infatti una delle ultime uve raccolte. Il grappolo è più grosso e per la sua forma allungata ha una maturazione diversa tra l'apice e la punta, quindi in genere si elimina la punta al momento della vendemmia. (Leggi la scheda ampelografica della Croatina)
    Barbera e Bonarda hanno tempi di maturazione diversi e mentre in passato venivano raccolte insieme e vinificate in tempi di maturazione diversi, oggi per ottenere un vino di alta qualità vengono vinificate separatamente e poi combinate. Per questo sarebbe più corretto parlare di vinaggio piuttosto che di uvaggio a proposito del Gutturnio.

    Le tipologie del Gutturnio

    Il nome Gutturnio evoca un vino rosso giovane e frizzante, non tutti sanno che il Gutturnio può essere anche fermo e invecchiato. L'utilizzo dello stesso nome per vini molto diversi tra loro crea in effetti un po' di spaesamento tra i consumatori. Quindi cerchiamo di fare chiarezza. Attualmente il disciplinare della DOC Colli Piacentini individua le seguenti tipologie: Gutturnio, Gutturnio Superiore e Gutturnio Riserva. Inoltre è possibile aggiungere la dicitura Classico a ciascuna di queste tipologie (tranne il frizzante) per indicare una precisa provenienza geografica in cui veniva tradizionalmente prodotto Gutturnio. Noi a bbiamo preferito usare parole più chiare per approfondire le caratteristiche di ciascuna tipologia, a voi scoprirle!
    Gutturnio frizzante

    A nostro parere

    Il Gutturnio è un ottimo vino. Ne sentiamo a volte parlare come di un vino rustico o un vino non equilibrato. Secondo noi, lo ripetiamo, è un vino che esprime appieno la tipicità di un territorio sia nella "versione" frizzante che nella "versione" ferma: si presenta ben strutturato, di colore intenso, di gusto pieno al palato. E' un vino di carattere che difficilmente può essere confuso, certamente è un vino che ancora deve essere valorizzato e riconosciuto a livello nazionale per i suoi pregi.
    Noi auspichiamo che i produttori scelgano di usare i lievieti autoctoni e che diano valore ai tannini della Bonarda (Croatina) in modo di mantenere la tipicità e di valorizzare la territorialità di questo vino. Secondo noi l'internazionalizzazione del gusto del gutturnio è da evitare, i punti vendita e le cantine di tutta Italia sono già troppo piene di vini ormai irroconoscibili tra loro.

    mazzomizael@hotmail.com

    cosa si intenda per bere. E’ necessario fare una distinzione tra la funzione dissetante delle bevande analcoliche e dell’acqua ed una funzione di piacere attribuita al vino, che potremmo classificare come degustare.
    La degustazione risulta quindi quell’atto di bere per il piacere di assaporare ciò che si assaggia, valutandone gli aspetti sensoriali e percependone le caratteristiche.
    Saper infine gustare ciascun prodotto accompagnandolo al cibo più adatto per un armonioso connubio enogastronomico… questo vuol dire saper bere!
    Un po’ come nel giornalismo, anche il degustare quotidiano ha le sue “cinque W”, classificate però come i “comandamenti del saper bere quotidiano”:
    1. Che cosa bere?
    2. Perché?
    3. Quando?
    4. Come?
    5. Quanto
    Le risposte potrebbero essere
    1. Vino rosso in particolare, perché ricco di tannini, non trascurando però il vino bianco di qualità.
    2. Per il piacere, la salute ed il benessere.
    3. Principalmente durante i pasti.
    4. Lentamente, assaporando le sfumature.
    5. Una dose moderata e continua nel tempo.
    E’ importante che il consumo di vino sia nelle quantità suggerite in precedenza ma, soprattutto, che non sia sporadico, in particolare per non perdere l’azione benefica contro i radicali liberi, che si esaurisce entro 24 ore.
    Se la dose è corretta e lo stato di salute ottimale, il bere vino è in grado di procurare piacevoli sensazioni gusto-olfattive, oltre che benessere fisiologico, mentale e farmacologico.
    Secondo una tabella redatta da J. Masquelier nel 1981 il vino è:
    • tranquillante
    • sedativo
    • anestetico
    • vasodilatatore
    • favorente l’assorbimento intestinale dei grassi
    • stimolante l’incremento di colesterolo buono (HDL)
    • diuretico
    • energetico
    • anallergico
    • piacevole al gusto
    • non dotato di tossicità alle dosi terapeutiche

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    sexta-feira, 27 de maio de 2011

    Preço e rótulo do vinho podem enganar sommeliers, dizem estudos

    Preço e rótulo do vinho podem enganar sommeliers, dizem estudos
    Publicidade
    HÉLIO SCHWARTSMAN
    ARTICULISTA DA FOLHA

    A crítica de vinhos, com seu vocabulário pomposo e sofisticado sistema de notas de zero a cem, não é, em termos objetivos, muito mais do que uma fraude. Essa pelo menos é a conclusão a que se chega quando revisamos os testes científicos a que a indústria da enofilia foi submetida nas últimas décadas.
    Em 1963, Rose Marie Pangborn, uma das pioneiras nos estudos da percepção do gosto, mostrou que, quando se adicionava um pouco de corante para que vinho branco ficasse rosado, especialistas classificavam o falso rosé como mais doce do que a mesma bebida sem a tintura.
    Com esse experimento, ela abriu as porteiras para uma série de testes que, se não destroem inteiramente a reputação da enologia, chegam muito perto de fazê-lo.
    Um clássico no gênero é o artigo "A Cor dos Odores", de Gil Morrot, Fréderic Brochet e Denis Duburdieu. Eles recrutaram 54 estudantes de enologia da Universidade de Bordeaux e os convidaram a provar e a comentar duas taças de vinho, que pareciam ser um branco e um tinto.

    SXC
    Pesquisas e degustações realizadas com "especialistas" denotou falhas na diferenciação de vinhos; sommeliers admitem problemas
    Pesquisas e degustações realizadas com "especialistas" denotou falhas na diferenciação de vinhos; sommeliers admitem problemas

    Na realidade, porém, ambos os copos continham o mesmíssimo vinho branco, mas, num deles, havia sido adicionado antocianino, um corante que não deixa gosto.
    Como prognosticado pelos cientistas, os estudantes não perceberam o truque e ainda descreveram com riqueza de detalhes os aromas de cada uma das amostras com o vocabulário específico para as uvas vermelhas e brancas.
    Num outro experimento, Brochet resolveu ir ainda mais longe e serviu um Bordeaux que engarrafou com dois rótulos distintos: "grand cru" (vinho de excelência) e "vin de table" (vinho ordinário).
    Como esperado, os especialistas deram avaliações muito diferentes a cada uma das amostras. O "grand cru" foi considerado "agradável, amadeirado, complexo, balanceado e arredondado", enquanto o "vin de table" lhes pareceu "fraco, curto, leve e achatado".
    Quarenta dos especialistas julgaram que o vinho de rótulo pomposo valia o investimento; apenas 12 disseram o mesmo da bebida barata.
    Um vinho de US$ 10 melhora substancialmente quando é etiquetado como uma garrafa de US$ 90.
    Outro estudo seminal, de Gregg Salomon, de Harvard (EUA), mostrou que, quando se oferecem a especialistas três taças de vinho, duas das quais são idênticas, eles são incapazes de apontar a amostra diferente em um terço das tentativas.
    Em termos objetivos, o paladar humano só detecta cinco sabores: doce, salgado, azedo, amargo e umami.
    É verdade que, no caso do vinho, as sensações gustativas são enriquecidas por algo entre 600 e 800 compostos voláteis que podem ser captados pelo olfato.
    O problema é que, mesmo os narizes mais bem treinados não conseguem identificar mais do que quatro componentes na mesma mistura.
    O cérebro não entrega os pontos e se fia em pistas externas como cor, rótulo e preço para emitir seus pareceres enológicos. Não fossem os cientistas desmancha-prazeres, ele provavelmente teria sucesso e o logro não seria descoberto nem pelo "sommelier" que prova as sensações como reais e objetivas.
    As inconsistências na percepção dos sabores não estão restritas ao ramo vinícola. Já foi demonstrado que podemos nos deleitar com comida de cachorro como se fosse patê de "foie gras".
    OUTRO LADO
    A Associação Brasileira de Sommeliers diz que as pesquisas são irrefutáveis e que os especialistas em vinhos são mesmo influenciados pelo rótulo e pela procedência. "Ninguém tem coragem de falar mal de um vinho famoso. Somos induzidos, sim", diz o diretor Arthur Azevedo.